sexta-feira, 25 de maio de 2012

PESQUISA CONFIRMA PICO DO IBITURUNA COMO PRINCIPAL ATRATIVO TURÍSTICO DO RIO DOCE

Estudo realizado pelo Governo de Minas revela, ainda, que a maior parte dos visitantes viajou para a região a negócios

O principal atrativo ou produto turístico que representa a região do Rio Doce é o Pico do Ibituruna. A constatação é da Pesquisa de Demanda Turística, realizada pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur), em 2011. O local foi apontado por 32,5% dos visitantes.

Plataforma de voo livre consagrada no cenário nacional e internacional, o Pico do Ibituruna está localizado na cidade de Governador Valadares, com 1.123 metros de altitude acima do nível do mar e 990 metros em relação ao nível do Rio Doce. Além do voo livre, a área do pico é propícia para a prática de outros esportes de aventura.

A pesquisa mostrou também que a maior parte dos visitantes esteve na região motivada por negócios (28,7%), seguido de perto por lazer (23,8%) e visita a amigos e parentes (22,4%). Além disso, 31,6% dos visitantes que viajaram a lazer para a região, buscavam atividades de ecoturismo.

Perfil dos viajantes

De acordo com a pesquisa do Governo de Minas, no Rio Doce, 81,5% dos visitantes eram oriundos do próprio estado, 7,3% de São Paulo, 3% do Rio de Janeiro, 2,9% do Espírito Santo e 2,1% do exterior.

Os visitantes permaneceram, em média, 5 dias nas viagens pela região, com um valor de gasto médio por pessoa de R$ 538,20.

Estabelecimentos

Segundo dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), levantados pelo Ministério do Trabalho e Emprego e apurados pela Setur-MG na região do Rio Doce, a taxa média de crescimento do número de estabelecimentos ligados à atividade turística, de 2006 a 2010, correspondeu a 3,3%, com o número saltando de 2.998 estabelecimentos em 2006 para 3. 414 em 2010.

Números no Estado

Dados mais abrangentes da pesquisa mostraram que, no geral, os visitantes permaneceram, em média 5,4 dias nas viagens pelo Estado, com um valor de gasto médio por pessoa de R$ 538,56, superando em 62% os gastos de 2010 (R$ 332,21). Já os turistas que mais gastam são aqueles que viajam a negócios. Este público registrou em média, o maior gasto individual durante a viagem com um valor de R$ 955,35 seguidos pelos visitantes motivados pelo turismo rural (R$ 516,16), bem-estar (R$ 460,66), natureza e aventura (R$ 460,66) e cultural (R$ 369,95).

De acordo com o secretário de Estado de Turismo, Agostinho Patrus Filho, os números da pesquisa demonstram o crescimento da economia do turismo no Estado, especialmente na geração de receita e distribuição de renda. “Quanto maior é o gasto do turismo, maior é o benefício para a atividade e para toda a cadeia de prestação de serviços, que amplia seus negócios e seus ganhos de mercado. Devemos lembrar que Minas Gerais e o Brasil, a partir de agora, irão receber grandes eventos internacionais, o que poderá favorecer, ainda mais, o crescimento deste gasto médio e a permanência do visitante”, destaca.

Os entrevistados também foram questionados sobre qual a primeira imagem que eles lembram ao ouvir as palavras “Minas Gerais”. Em primeiro lugar a imagem mais lembrada foi das montanhas (10,8%), seguido da gastronomia (6,5%) e do pão de queijo (6,4%).