terça-feira, 29 de novembro de 2011

HOTÉIS RECEBEM CATÁLOGO COM PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR

Hotéis baianos recebem catálogo com produtos da agricultura familiar
Um catálogo com opções de alimentos produzidos pela agricultura familiar baiana para o paladar exigente de hóspedes dos hotéis de luxo do estado foi lançado na noite da última sexta (25) durante jantar promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA) no hotel Catussaba, em Salvador. Presente ao evento a convite da ABIH-BA, o ministro Afonso Florence pôde conhecer a publicação elaborada pela União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado da Bahia (Unicafes-BA), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o governo do estado, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (ABDA), os bancos do Brasil e do Nordeste, Sebrae e Conab.

O jantar, do qual participaram cerca 200 donos de hotéis baianos padrão quatro e cinco estrelas, foi servido com base no catálogo. Carnes de carneiro e de tilápia, vinhos e espumantes, chocolates e geléias de frutas – tudo produzido por agricultores familiares do estado –, fizeram parte do menu. O Catálogo de Produtos da Agricultura Familiar apresenta um leque variado de opções para serem servidas no café da manhã: iogurtes, achocolatados, misturas para mingau e canjiquinha, batata-doce, aipim, inhame -, além de cortes variados de cordeiro e tilápia e sobremesas à base de doces feitos de frutas (cacau, goiaba, umbu).

“Eventos como esse permitem a abertura de um mercado consumidor que irá contar com os bons serviços e os bons produtos da agricultura familiar: alimentos saudáveis e baratos na mesa de seus clientes”, disse o ministro Afonso Florence. “A aquisição de produtos oriundos da agricultura familiar pelo poder público, seja através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), seja através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), consolidou um lugar econômico da agricultura familiar na produção agropecuária nacional, e na baiana em particular. Agora estamos avançando no setor privado”, completou.

Fonte: http://www.mda.gov.br/portal/noticias/item?item_id=8931222

MINISTRO ANUNCIA RECORDES NO TURISMO E PAC DO SETOR

Gastão Vieira reforçou o esforço para a modernização da estrutura do MTur para atender às novas demandas da sociedade.
Gastão Vieira revela que presidente Dilma autorizou a elaboração do Programa de Aceleração do Crescimento do Turismo

Fortaleza, CE - O ministro do Turismo, Gastão Vieira, participou da abertura da conferência internacional Turismo: desenvolvimento, inclusão social e integração regional, na manhã desta segunda (28), ao lado do secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai, do governador do Ceará, Cid Gomes, do secretário Estadual de Turismo do Ceará, Bismarck Maia, e do representante do Banco Interamericano (BID) no Brasil, Fernando Florez. O ministro destacou o momento positivo do turismo brasileiro e o fato de novembro já registrar recordes com relação ao ano de 2010: 72 milhões de desembarques domésticos, 8 milhões de desembarques internacionais e receita cambial chegando a US$ 6 bilhões, ou seja, US$ 100 mil a mais do que em 2010, "Temos a missão de colocar na pauta econômica do país o turismo como importante ferramenta de geração de emprego, inclusão social e superação da crise internacional", declarou Vieira.

Ele também adiantou que, em conversa com a presidenta Dilma Rousseff, foi autorizado a elaborar o Programa de Aceleração do Turismo, o que permitirá importante integração com outras pastas como a do Meio Ambiente e a dos Transportes. Em seguida, tratou da abertura do Sistema de Convênio (Siconv) para a inserção de propostas de projetos estruturantes dos 65 destinos indutores de desenvolvimento regional, os quais poderão ser financiados pelo ministério. "Poderemos financiar também projetos de estudo de impacto ambiental", adiantou Vieira.

Sobre a importância do turismo no combate à pobreza, ele citou trabalho recente na Rocinha, coordenado pela assessora especial do MTur Suzana Dieckmann, que vai preparar 84 jovens para atuar na cadeia turística, por exemplo, como guias. Também deverão receber noções de inglês e espanhol. A ação pode futuramente estender-se a outras comunidades brasileiras, bem como a outras áreas pacificadas do Rio de Janeiro.

OMT

 - O secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, enfatizou que o mundo passa a olhar diferente para as Américas, em específico para a América do Sul, e para países da Ásia. Citou o desenvolvimento que o Brasil tem apresentado no turismo e alertou para a importância de conscientização com relação ao papel do setor na inclusão social e na construção de um futuro sustentável. Para Rifai, o turismo de um país só ganha importância quando seus cidadãos têm a oportunidade de conhecer e usufruir o que o seu país tem de melhor.

Em seguida, o representante do BID Fernando Florez ressaltou que o banco entende o turismo como fator de equidade, igualdade e inclusão social. “O turismo é fator-chave no combate à pobreza. É um setor que demanda muita mão-de-obra, impulsiona o aparecimento de micro, pequenas e médias empresas. É um fator de integração regional”, afirmou. O presidente do BID, Luis Alberto Moreno, não pode comparecer ao evento, mas gravou mensagem de vídeo onde, além de citar dados positivos do turismo para os próximos anos, lembrou a importância da nova classe média brasileira.

Em discurso, o ministro Gastão Vieira reforçou o esforço para a modernização da estrutura do MTur para atender às novas demandas da sociedade. "Estamos modernizando o Ministério do Turismo para criar políticas públicas de maneira a atender, da melhor maneira, as necessidades desta nova classe média".

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

TURISMO FINANCIARÁ PROJETOS ESTRUTURANTES DE INFRAESTRUTURA TURÍSTICA

SICONV abre para propostas. O foco são as prioridades apontadas pelo Estudo de Competitividade dos 65 destinos indutores de desenvolvimento regional

Brasília, DF - O Ministério do Turismo disponibilizará, nesta sexta (25), programa no Sistema de Convênio (SICONV) para que municípios dos 65 destinos indutores de desenvolvimento regional enviem propostas de obras de infraestrutura turística a serem analisadas e, se aprovadas, financiadas pela pasta. “Os projetos de obras financiados pelo Ministério do Turismo passarão a fazer parte de um banco. Ele será usado para balizar o planejamento de aplicação dos recursos orçamentários da pasta para 2012”, diz o secretário executivo, Valdir Simão, encarregado de conduzir o processo.
                                               
Com o banco formado, o ministério também atuará como articulador, entrando em contato com outras pastas para a captação de recursos. “Estamos vivendo um novo momento. Elegendo prioridades. Vamos fechar várias parcerias, entre elas uma com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, com quem já atuamos no combate à exploração sexual de crianças e jovens. Agora, intensificaremos os investimentos também em acessibilidade”, anunciou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

Serão selecionadas propostas que contemplem todas as fases de desenvolvimento de projeto, inclusive estudos preliminares, projeto básico, licenciamento e aprovação e que envolvam condicionantes ambientais, sociais, legais e demais aspectos supervenientes. As propostas selecionadas “serão encaminhadas para desenvolvimento dos projetos, com suporte orçamentário da União/Ministério do Turismo, transferências governamentais por meio de contratos de repasse com a Caixa Econômica Federal, na forma disciplinada pela Portaria Interministerial nº 127, de 29/05/08, e contrapartidas de acordo com os percentuais estabelecidos na Lei 12.309 de 9/8/2010 – LDO/2011. Licitação pública, segundo os ditames da Lei 8.666/93”.

Os 65 destinos indutores, que incluem todas as capitais brasileiras, são municípios trabalhados pelo Ministério do Turismo para alcançarem padrão internacional de qualidade. Há quatro anos, eles são objeto de avaliação por meio do Estudo de Competitividade Turística realizado pelo MTur em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Treze dimensões são analisadas: infraestrutura geral, acesso, serviços e equipamentos turísticos, marketing e promoção do destino, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, aspectos ambientais, aspectos culturais (conheça dados consolidados na tabela a seguir). Clique aqui para conhecer o documento Competitividade do Turismo Nacional – 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional.

Tabela de resultados consolidados (Média)

 - a meta do Ministério do Turismo é a de que o Índice Nacional de Competitividade Turística chegue a 70 até 2014.
Brasil
Dimensões
2008
2009
2010
Índice Geral
52,1
54,0
56,0
Infraestrutura Geral
63,8
64,6
65,8
Acesso
55,6
58,1
60,5
Serviços de equipamento turístico
44,8
46,8
50,8
Atrativos turísticos
58,2
59,5
60,5
Marketing e promoção do destino
38,2
41,1
42,7
Políticas públicas
50,8
53,7
55,2
Cooperação regional
44,1
48,1
51,1
Monitoramento
35,4
34,5
35,3
Economia local
56,6
57,1
59,5
Capacidade empresarial
51,3
55,7
57,0
Aspectos sociais
57,2
57,4
58,4
Aspectos ambientais
58,9
61,8
65,6
Aspectos culturais
54,6
54,6
55,9

Capitais
 
Dimensões
2008
2009
2010
Índice Geral
59,5
61,9
64,1
Infraestrutura Geral
70,5
71,3
74,3
Acesso
66,9
69,9
72,0
Serviços de equipamento turístico
56,8
59,4
63,3
Atrativos turísticos
56,6
58,5
59,5
Marketing e promoção do destino
46,3
47,5
46,8
Políticas públicas
55,7
58,7
61,5
Cooperação regional
42,9
47,1
48,3
Monitoramento
42,1
41,8
42,6
Economia local
64,7
67,6
70,7
Capacidade empresarial
72,1
78,1
82,7
Aspectos sociais
62,3
63,1
64,2
Aspectos ambientais
63,8
67,0
71,3
Aspectos culturais
61,4
63,0
64,1

Não capitais
 
Dimensões
2008
2009
2010
Índice Geral
46,9
48,4
50,3
Infraestrutura Geral
58,1
58,9
59,8
Acesso
47,5
49,7
52,3
Serviços de equipamento turístico
36,3
37,9
41,9
Atrativos turísticos
59,3
60,2
61,3
Marketing e promoção do destino
32,4
36,5
39,8
Políticas públicas
47,3
50,2
50,7
Cooperação regional
45,0
48,8
53,1
Monitoramento
30,6
29,4
30,0
Economia local
50,9
49,6
51,5
Capacidade empresarial
36,6
39,8
38,6
Aspectos sociais
53,5
53,4
54,2
Aspectos ambientais
55,5
58,1
61,5
Aspectos culturais
49,8
48,7
50,0

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