sexta-feira, 25 de maio de 2012

NOROESTE DE MINAS SE DESTACA COMO DESTINO DE NEGÓCIOS E TURISMO RURAL

Foram entrevistados cerca de dez mil visitantes em 55 municípios e distritos do Estado

O Circuito Noroeste das Gerais, que abrange as cidades de Paracatu, Unaí, João Pinheiro, Santa Fé de Minas e Buritis se destacou como destino de negócios e turismo rural em Pesquisa de Demanda Turística 2011 realizada pela Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG). Foram entrevistados cerca de dez mil visitantes em 55 municípios e distritos do Estado.

Dados da pesquisa apontam que 57,7% dos entrevistados visitaram o Circuito Noroeste das Gerais para realizar negócios, enquanto que para os visitantes a lazer, 60% foram motivados pelo turismo rural.

Outro dado importante são as taxas médias de crescimento anual do número de estabelecimentos e do número de empregados no setor do turismo, entre os anos de 2006 a 2010, onde a região Noroeste se destaca, com crescimento de 7,4% e 7,7%, respectivamente.

Segundo dados da RAIS, levantados pelo Ministério do Trabalho e Emprego e apurados pela Diretoria de Pesquisa, Informação e Estatística da Setur-MG, de 2006 a 2010 o número de estabelecimentos ligados à atividade turística subiu de 578 para 768, o que coloca a região em primeiro lugar na taxa média de crescimento, seguida pela região metropolitana de Belo Horizonte, que evoluiu de 3.447 para 4.471. O número de empregados no setor também, cresceu, saltando de 2.908 para 3.782.

Para o secretário de Estado de Turismo, Agostinho Patrus Filho, os números da pesquisa demonstram o crescimento da economia do turismo no Estado, especialmente na geração de receita e distribuição de renda. “Quanto maior é o gasto do turismo, maior é o benefício para a atividade e para toda a cadeia de prestação de serviços, que amplia seus negócios e seus ganhos de mercado. Devemos lembrar que Minas Gerais e o Brasil, a partir de agora, irão receber grandes eventos internacionais, o que poderá favorecer, ainda mais, o crescimento deste gasto médio e a permanência do visitante”, destaca.

Perfil

De acordo com a origem dos entrevistados na região, 60,2% eram visitantes de Minas Gerais. Os visitantes de São Paulo ficaram em segundo lugar com 11,5%, e Distrito Federal com 10,6%. Já em todo o Estado 62,1% eram visitantes de Minas Gerais, seguido pelos visitantes de São Paulo (16,5%), Rio de Janeiro (7,7%), Bahia e Espírito Santo (ambos com 1,7%). Já os turistas internacionais foram responsáveis por 1,4% do fluxo no Estado.

O perfil amplo do turista de negócios na região refletiu diretamente na média de dias de permanência. Os visitantes permaneceram em média 27 dias no Noroeste, gastando em média R$ 1.677,21 por pessoa durante a viagem em 2011. Em Minas, os visitantes permaneceram, em média 5,4 dias nas viagens pelo Estado, com um valor de gasto médio por pessoa de R$ 538,56, superando em 62% os gastos de 2010 (R$ 332,21).

Mais da metade dos visitantes na região (68,1%) são homens na faixa etária de 31 a 50 anos (24,8%). A escolaridade que predomina é do nível médio e a média mensal da renda familiar é de R$ 1.020. O ônibus rodoviário é primeira opção de transporte dos entrevistados (71,6%), seguido por veículo próprio (22,1%).

Em todo o Estado, o número de estabelecimentos ligados à atividade turística subiu de 43.136 para 52.817, o que coloca o Estado em segundo lugar, atrás de São Paulo. Já o país possuía em 2006 379.647 estabelecimentos e chegou em 2010 com 452.435. Estes dados demonstram a taxa de crescimento do número de estabelecimentos que integram a cadeia produtiva do Turismo em Minas (22%) cresceu mais do que a média nacional (19%).