Criado
em 27 de setembro de 1996 (Decreto n.º 38.319), o Parque Estadual da Serra do
Brigadeiro está localizado na região da Zona da Mata, a cerca de 290 Km
de Belo Horizonte. Foi aberto à visitação em março de 2005. O Decreto 44.191,
publicado em 2005, alterou a área do Parque.
O
Parque ocupa o extremo norte da Serra da Mantiqueira ocupando terrenos nos
municípios de Araponga, Fervedouro, Miradouro, Ervália, Sericita, Pedra Bonita,
Muriaé e Divino. A Serra do Brigadeiro possui inúmeras nascentes, que
contribuem de maneira significativa para a formação de duas importantes bacias
hidrográficas do Estado: a do rio Doce e a do Paraíba do Sul.
Patrimônio natural
A
unidade de conservação tem 14.984 hectares de onde predominam a Mata Atlântica,
montanhas, vales, chapadas, encostas além de diversos cursos d'água que
integram as bacias dos rios Paraíba do Sul e Doce.
O
Parque abriga vários Picos: o do Soares (1.985 metros de altitude), o Campestre
(1.908 m), o do Grama (1.899 m) e o do Boné (1.870 m). A altitude e o relevo
amenizam a temperatura local e a neblina cobre os picos durante quase todo o
ano, formando uma das mais belas imagens do Parque.
A
Mata Atlântica, principal formação vegetal da área, está intercalada com os
Campos de Altitude e afloramentos rochosos, formando um belo cenário.
Considerado um paraíso botânico, o Parque constitui um ecossistema rico em
espécies vegetais como bromélia, peroba, ipê, orquídea, cajarana, jequitibá,
óleo-vermelho e palmito doce. A neblina que, durante quase o ano todo, cobre os
picos onde se localizam os campos de altitude, propicia as condições para a
formação de um ecossistema rico em orquídeas, samambaias, liquens, bromélias,
variedades de gramíneas, arbustos e cactus, dentre outras espécies.
Na
fauna diversificada presente no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro,
destacam-se a suçuarana ou puma, a jaguatirica, a caititu, o veado mateiro, o
cachorro-do-mato, o tamanduá-de-colete, o caxinguelê, a preguiça-de-três-dedos,
o macaco-prego, o sagui-da-serra. Nas matas do Parque foram localizados dois
grupos independentes de mono-carvoeiro, também conhecido como muriqui, maior
primata das Américas, ameaçado de extinção.
A
unidade de conservação também é refúgio de espécies da fauna ameaçadas de
extinção, como o sauá, o mono carvoeiro ou muriqui, a onça-pintada, a
jaguatirica, o sapo-boi. Diversas
espécies de aves também podem ser observados, como o pavó, o
papagaio-do-peito-roxo, o gavião-pomba, o tucano-do-peito-amarelo, o
trinca-ferro e a araponga.
Infra-estrutura
A
infra-estrutura do Parque é composta por centros de pesquisa, posto da polícia
ambiental, laboratórios, alojamentos para pesquisadores, Centro de Visitantes e
de Administração, residências, além das residências de funcionários. A sede da
‘Fazenda Neblina', antiga construção colonial, sede da Fazenda onde hoje se
localiza o Parque, foi reformada e transformada em casa de hóspede.
A
infra-estrutura do Parque foi construída em parceria com o Programa de Proteção
da Mata Atlântica de Minas Gerais (Promata) com recursos da Cooperação
Financeira Internacional Brasil-Alemanha, repassados através do Banco
Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW) que investiu cerca de R$ 1,25 milhão.
Visitação:
O
Parque não possui área de camping e a visitação deve ser feita no período
diurno. Consulte a administração antes de visitar os atrativos do Parque.
Horário de Funcionamento: 7
às 17 horas.
Telefone:
(32) 3721.7491
Como chegar:
O
acesso mais utilizado é pela cidade de Araponga. A estrada foi reformada
recentemente, em alguns pontos ela está pavimentada e em outros ela conta com
acabamento de cascalho. O Parque fica entre os municípios de Araponga e
Fervedouro. Saindo de Belo Horizonte, seguir pela BR 040, no sentido do Rio de
Janeiro, até a BR 356 (rodovia dos Inconfidentes), sentido Ouro Preto. Seguir
pela MG 262 até o município de Ponte Nova e entrar na BR 120, sentido Viçosa.
Em Viçosa, no trevo para Ubá, pegar o acesso para São Miguel do Anta e, depois,
pela BR 482 até Araponga. A partir daí, seguir por 11 km de estrada de terra
até a ‘Portaria Araponga' do Parque. A partir de Viçosa, a estrada
está bem sinalizada. Outro acesso para o Parque, chegando pela ‘Portaria
Pedra do Pato’, é pelo município de Fervedouro que fica a 27,7km. A
estrada não é pavimentada. No período das chuvas as estradas de acesso ao
Parque tornam-se escorregadias, sendo recomendável o uso de veículo tracionado.
Distância de Belo Horizonte: 290
km.
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ResponderExcluirBoa tarde! Sabe informar se tem como fazer trekking?
ResponderExcluirtem sim
Excluirhospede na pousada vale das luas
Por onde é o melhor acesso ao Pico do Itajuru? Fervedouro?
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