segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

ECOTURISMO NA SERRA DO BRIGADEIRO TAMBÉM É OPÇÃO PARA QUEM GOSTA DE APROVEITAR O VERÃO

As cachoeiras são verdadeiros refúgios para quem quer fugir do agito da cidade e apreciar a natureza da região

O turismo de verão não é apenas sinônimo de praias. Na Serra do Brigadeiro, o ecoturismo é um refúgio para quem quer fugir do agito da cidade e apreciar a natureza da região. E para quem quer se aliviar do calor da estação, as paisagens incluem a sombra das árvores e cachoeiras maravilhosas.


Nesse domingo (12/01) visitamos as cachoeiras do Pai Inácio, em Miradouro e do Adão, no distrito de Bom Jesus do Madeira, em Fervedouro.
Ao fundo Serra do Brigadeiro. Estrada de acesso a sede do Parque Estadual Serra do Brigadeiro, passando pelo distrito de Monte Alverne, em Miradouro até o distrito de Bom Jesus do Madeira, em Fervedouro.
Serviço de bar na Cachoeira do Pai Inácio, em Miradouro
Turistas se refrescam nas águas do Ribeirão do Pai Inácio, afluente do Rio Glória.
Bica d'água ajuda a aliviar o calor dos frequentadores do lugar.
Acesso a Cachoeira do Adão, Refúgio dos Galdinos, distrito de Bom Jesus do Madeira, em Fervedouro. 
Famílias se refrescam nas águas da Cachoeira do Adão.
Águas cristalinas, clima de montanha em meio a exuberante Mata Atlântica.
 Algumas dicas importantes:

Reservas de Estadia

Para qualquer tipo de turismo em época de alta temporada faz-se necessário uma reserva antecipada. Como o turismo na região é novo, não são muitos os meios de hospedagem, apesar de existir pousadas, hotéis e residências rurais, onde foram implantados o turismo de base comunitária, aconselhamos fazer reserva com antecedência para evitar qualquer contratempo. Inclusive, se você pretende ir fora de temporada, é bom ligar pra saber da disponibilidade de vagas, porque, de repente o lugar que você pretende ficar estará em reformas ou reservado para algum evento.

Unidades de Conservação

- Nunca esqueça! Sempre peça autorização (ao gerente da unidade de conservação, proprietário, responsável, caseiro,...) antes de ir a qualquer lugar. E de preferência faça o pedido com antecedência.
- Não são permitidos animais domésticos dentro de unidades de conservação!
- O turismo em nossa região ainda está em faze de implantação, por isso não se surpreenda se encontrara atrativos sem infraestrutura.
- Agende sua visita ao Parque Estadual Serra do Brigadeiro com antecedência. Funcionamento: 7 às 17 horas. Contato: (32) 3721-7491

Dicas e Cuidados com as Cachoeiras

1- Cuidado com o nível dos rios. No verão, especialmente quando faz sol e muito calor durante o dia, geralmente chove muito à tarde ou à noite, dependendo da região. Normalmente o volume de água dos rios fica mais alto e aumenta também os riscos de afogamento. A correnteza fica mais forte e qualquer descuido ela leva você com ela.

2- Seguro morreu de velho. Mesmo que você esteja careca de conhecer o local, verifique a profundidade antes de mergulhar. As águas se movimentam o tempo todo e, com elas, as pedras, os troncos de árvores e a terra no fundo do rio. Um conhecido morreu aos 19 anos… mergulhou de uma pedra num poço que estava mais raso que o normal e quebrou o pescoço. Triste, não é? Então não abuse.

3- Muito cuidado com as pedras. O fato delas estarem secas não quer dizer que não estão escorregadias. Por onde passa a água deixa limo e, mesmo que imperceptível algumas vezes, ele está lá e é perigoso. O risco de levar um escorregão nesses locais é muito, super, hiper, extra grande. Fique de olho especialmente nas pedras que possuem uma “sujeira” preta… escorregam feito sabão! Cuidado na hora de pisar em pedras. Um escorregão e seu passeio pode acabar ali

4- Se vai com família, nunca deixe as crianças sozinhas. Elas geralmente são aventureiras, curiosas e não têm dimensão dos perigos. Não tire os olhos delas.

5- Cuidado com os chinelos de dedo (aquelas sandálias, tipo havaianas). Eles são um perigo, escorregam nas pedras, pois não dão firmeza nenhuma aos pés e podem aprontar um tombo de uma hora para outra. E agarram na lama, tombo certo!

6- Nas áreas mais difíceis de atravessar, não arrisque pulos e, se possível, caminhe usando as mãos também. Em alguns momentos, andar de quatro garante a passagem segura. Antes de dar um passo, teste se está seguro antes de colocar seu peso todo sobre o apoio – seja uma pedra, um tronco, um galho.

7- Jamais atravesse uma corredeira. Ela pode parecer fraquinha, mas a água tem muita força sempre e as pedras submersas são extremamente escorregadias. Sem equilíbrio você não tem chance alguma. Em último caso, o auxílio de uma corda é imprescindível.

8- Cuidado com as águas muito geladas! Passei por uma experiência assustadora na Ilha Grande quando pulei num poço muito frio e tive câimbra nas pernas imediatamente. O poço era fundo, não dava pé… sufoco! Felizmente um amigo estava perto e me ajudou a voltar para um local seguro. Ufa!

9- Cuidado com as famosas “cabeças-d’água”. Mesmo com dia lindo elas podem chegar ao local onde você está, vindas de outras regiões onde caiu chuva pesada. E não é só isso, se cair uma tromba d’água, você pode ficar ilhado sem ter como voltar pra casa durante um bom tempo.

10- Não use bebida alcoólica ou qualquer outra substância entorpecente. Você precisa estar no melhor do seu juízo para tomar decisões acertadas, medir seus passos com precisão e controlar bem seu corpo. Ficar doidão nem pensar!

11- Não participe ou promova brincadeiras de empurrar ou dar tombo em colegas. Deixe as brincadeiras idiotas pra outra hora em que você não coloque em risco a vida de ninguém. Num desses ataques de babaquice o colega cai de mal jeito e despenca rio abaixo. Faça brincadeiras saudáveis e divirta-se com responsabilidade, sempre respeitando o outro.

12- Use roupa de banho e leve toalhas para se secar. As águas de cachoeiras são geralmente muito geladas e podem trazer um resfriado. Levar uma peça de roupa extra também é uma boa pedida, já que voltar pra casa com roupa molhada é sinônimo de ficar doente e cheio de assaduras.

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