Meta do Ministério do
Turismo é, com isso, posicionar o Brasil entre as três maiores potências do
setor até 2022
Brasília
(DF) – Publicado no dia 25 de abril, no Diário Oficial da União, o decreto
aprovando o Plano Nacional de Turismo 2013-2016. O texto pretende colocar o
Brasil entre as três maiores economias turísticas do mundo até 2022. Para isso
o desafio é aumentar o número de turistas estrangeiros que visitam o país,
incentivar o turismo interno e ainda o aumento na oferta de postos de trabalho
no setor, melhorando assim a qualidade e a competitividade do turismo
brasileiro.
“O
Plano Nacional do Turismo estabelece um conjunto de diretrizes, metas e ações
que orientam a atuação do MTur, em parceria com outros setores da gestão
pública”, detalha o ministro do Turismo, Gastão Vieira. Segundo ele, o PNT será
executado em regime de cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal
e os municípios. “Vamos estimular a
elaboração de planos regionais e locais de desenvolvimento turístico, com o
objetivo de fortalecer a gestão descentralizada”, disse.
Para
o secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz, o PNT será um
aliado importante para o Brasil conseguir se posicionar entre as três maiores
economias do setor no mundo. “Somos o sexto maior país no conjunto geral da
economia do turismo. Tivemos 197 milhões de viagens no ano passado. Isso é
atributo de um grande país. O plano vai nos auxiliar a incrementar a chegada de
turistas estrangeiros; incentivar o brasileiro a viajar mais pelo Brasil; e
aumentar a competitividade do setor turístico brasileiro”, enumerou Lummertz.
A
expectativa é que a regulamentação do decreto traga metas mais ousadas para o
turismo nacional até 2016. Entre elas, aumentar o número de viagens domésticas
dos atuais 197 milhões para 250 milhões e a chegada de turistas estrangeiros
para quase 8 milhões por ano. A estimativa é também de que a receita do turismo
internacional suba de R$ 6,6 bilhões para R$ 10,8 bilhões.
TRIBUTOS
O
Plano Nacional de Turismo prevê a articulação junto às demais esferas para
incrementar a competitividade turística no Brasil. Deve ser observado, no
entanto, que, diferentemente do publicado pela mídia nesta quinta-feira (25), o
documento não prevê corte de tributos sobre querosene de aviação e o Ministério
do Turismo desconhece qualquer ação de governo nesse sentido.
Ascom/MTur
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